Os terrenos mediterrânicos com arvoredo florestal e a mato que forem arborizados devem beneficiar de apoios ao rendimento pela PAC (parte 14)
Este texto “Algumas questões da agricultura portuguesa. A progressiva desertificação humana nas áreas de economia agrícola dominante do norte e centro do país” está subdividido em 17 pontos, pelo autor, António Bica.
Na sequência da publicação da 1ª parte deste artigo, na Gazeta da Beira nº696 de 12/05/2016 para facilitar a leitura do texto e uma vez que se trata de um artigo extenso, continuamos por mais 3
partes.
Os terrenos mediterrânicos com arvoredo florestal e a mato que forem arborizados devem beneficiar de apoios ao rendimento pela PAC (parte 14)
Além do referido sobre apoios ao investimento o Estado tem que defender que pela PAC (política agrícola comum) se passe a atribuir apoio periódico anual ao rendimento agrícola que estimule a cultura racional e programada da floresta nos terrenos com arvoredo espontâneo e nos actualmente a mato, que quase todos têm boas condições para floresta. A PAC foi estruturada para assegurar bom nível de rendimento anual dos agricultores do norte e do centro da Europa. Os países do sul da União Europeia não têm sabido organizar-se para obrigar a União Europeia a apoiar equitativamente os que trabalham a terra, incluindo com floresta, nos países do sul da Europa, distribuindo com justiça o orçamento da PAC por todos os países europeus de acordo com as culturas possíveis neles e não só nos países do norte e do centro da Europa.
Em Portugal há boas condições para a produção florestal e as actividades económicas relacionadas com a floresta, sendo necessário manter o interior centro e norte habitado
Os financiamentos pela União Europeia, quer se destinem a programas florestais específicos, quer a apoio periódico anual ao rendimento no âmbito da PAC, são bem justificados em Portugal:
Em Portugal há boas condições para a produção florestal e as actividades económicas relacionadas com a floresta, sendo necessário manter o interior centro e norte habitado. Para isso é indispensável que a população que vive nessas regiões tenha actividade económica com rentabilidade que aí a prenda.
————————————————————————————————————————————-
Mais artigos:
Comentários recentes