Grupo de Teatro da Jovouga estreia nova peça no CAESV
Projeto Intergeracional reúne pessoas de todas as idades
• Redação
É já no final do mês que a Jovouga volta a subir ao Palco. “O fim procura-se” estreia dia 31 de maio, pelas 21h30, no Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga. A Gazeta da Beira assistiu a um dos últimos ensaios e esteve à conversa com o Grupo do Teatro da Jovouga que “levantou o véu” do espetáculo e revela-nos em primeira mão tudo o que se pode esperar desta nova peça.
A poucos dias da estreia a azafama é muita na sede da Jovouga. Cenários, figurinos, marcações… todos os pormenores estão a ser afinados para o grande dia: o dia da estreia. Uma peça que promete surpreender a audiência. Como garante Paulo Cruz, presidente da direção, e um dos dez atores que vai subir ao palco. Como referiu em declarações à Gazeta da Beira, “Estamos a falar de um espetáculo com cerca de 80 a 90 minutos ininterruptos onde o humor impera, no entanto a profundidade do texto vai para além do humor. Como acrescenta o dirigente, os objetivos são, “à semelhança do que aconteceu no ano passado, queremos ter casa cheia no CAESV e trazer público de vários pontos do concelho”.
À Procura do Fim
O nome é enigmático. Afinal de que se trata a peça? Joana Figueira, encenadora e diretora do projeto explica: “A peça fala do “drama” de um autor de teatro, que não consegue arranjar o fim ideal para aquela que espera ser uma reconhecida peça. No fundo, trata do teatro dentro do teatro e do dilema perante o qual tantos artistas atravessam na fase de criação de qualquer objeto artístico”. Uma peça que viaja entre a Grécia Antiga e a atualidade, a realidade e ficção que, como garante Joana Figueira, vai permitir às pessoas “passar um bom bocado, divertirem-se e deixar de lado as preocupações do dia a dia”.
Para além de atores, os elementos do grupo, são costureiros, maquiadores, cenógrafos… Uma forma de “com pouco fazer muito” já que o orçamento da associação é reduzido. Como explica Paulo Cruz, “só com a cedências do espaço e técnicos por parte do muncípio, o apoio de membros do próprio grupo de teatro, nomeadamente em materiais para os cenários, bem como com o trabalho de todos os órgão diretivos da Jovouga é que tudo isto é possível. Agora, os custos são evidentemente uma limitação, principalmente a nível de cenários”.
Grupo de Teatro, um projeto intergeracional
Este é já o segundo ano do Grupo de Teatro da Jovouga. Um projeto que reúne atores amadores cedrinenses de todas as idades. A primeira vez que subiram ao palco, foi com a peça “TeXtículo À Vista” uma peça que encheu o CAESV. Depois de mais um ano de trabalho o grupo quer mais uma vez surpreender. Até porque a experiência já é outra. Como garante a encenadora, “estão muito mais seguros, e há muitas questões técnicas que já não preciso de falar. Um projeto que ganha ainda mais valor pela sua intergeracionalidade. Como explica Joana Figueira, “É um grupo muito heterogéneo. As idades dos atores estão compreendidas entre os 13 e os 70’s e, por isso mesmo, são muito diferentes a todos os níveis. As vivências entre eles são muito díspares e é toda essa diferença que torna o grupo mais rico. Todos eles têm uma vontade comum – fazer um bom espetáculo no CAESV no dia 31 de maio – “rumam” todos na mesma direção”
Dirigir um Grupo amador é para Joana Figueira, professora de Teatro, um desafio aliciante. Como revela, “É um prazer trabalhar com atores amadores, sorvem muito mais qualquer coisa que possamos dar e não têm vícios. E é um prazer trabalhar com estes atores”.
Também Paulo Cruz reconhece a importância do Grupo de Teatro, não só para a associação, mas também para todo concelho. Como defende, “neste momento o grupo de teatro da Jovouga é um dos baluartes da Cultura, não só para a Jovouga mas também ao nível dos produtos concelhios. A dinâmica do grupo de teatro, por ser uma atividade semanal, faz com que a associação não pare durante todo o ano”.Redação Gazeta da Beira
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