A. Moniz de Palme (Ed. 684)

O Património e a História local pertencem à colectividade

O Património e a História local pertencem à colectividade

• António Moniz Palme

Nas construções sociais que alimentavam as minhas conjecturas e pensamentos de infância, bem como as inúmeras conversas com os meus amigos e companheiros de estudos, eram sempre motivo para discussão e debates profundos, a história local, o património imóvel, as tradições e costumes. Nessas conversas em família, às vezes bem ingénuas, conseguíamos despir as inevitáveis consequências do nosso pensamento ideológico e político. Aliás, sem excepção e sem as ajudas dos computadores e da Internet, sonhávamos com a atracção para a nossa terra de turistas que tinham já iniciado movimentações maciças para alguns países europeus e começavam a despontar timidamente em Portugal. Ora, todos esses factores pertencem à colectividade, concluíamos quase unanimemente. Claro que tal era pasto para conversas intermináveis, sendo chamados à colação conceitos económicos, filosóficos e políticos, sei lá mais o quê, o que podíamos arranjar para animar as hostes…!Com estes dados vindos a terreiro, começava o fandango a rodopiar na confusão do raciocínio de cada um e a cortar a meio cada tirada pomposa do parceiro, dita com ar circunspecto.

Enfim, fazíamos parte da juventude interessada na resolução dos problemas do chão natal

Ainda por cima, alinhadas as ideias, acabávamos invariavelmente por ter uma visão muito especial sobre o património edificado, quer público quer privado, sobre o meio ambiente, a paisagem e o necessário comportamento de regeneração dos meios energéticos. Na altura, tendo fundamentalmente por finalidade a satisfação dos interesses imediatos da comunidade regional, mas nunca perdendo de vista, como já referi, a nascente indústria de turismo.

Todos sem excepção chegavam à conclusão que, como condição fundamental, era necessário bem conhecer profundamente o que era nosso, e não estar a falar de cor, superficialmente, muitas vezes com dados não verdadeiros ou, pelo menos, demasiado antiquados, nomeadamente sobre a paisagem e sobre o património imóvel, tanto do domínio público como do privado, como igualmente do pertencente à Igreja. E tal obrigava a pesquisar por todo o lado a sapiência que nos faltava. Satisfeitos esses objectivos, como agora disparam os futebolistas, nos órgãos de comunicação social, mal têm oportunidade para tal, será necessário investigar, estudar e descobrir a realidade e o que faz parte essencialmente da nossa memória colectiva para se poder divulgar e, principalmente, para se poder defender com unhas e dentes contra o economicismo desenfreado, a ignorância, o mau gosto e os interesses do betão armado…!

Recordo bem, de conversas com o Zé Borges, o Celso e os manos Correia de Paiva, Gui e Zé, o Zezé Vasconcellos bem como com os intelectuais da Ponte, nomeadamente o Manel Rocha e o Carlos Matias. E em Viseu passava-se o mesmo, embora mais longe das exigências colocadas pelos interesses do turismo. O Alexandre Lucena e Vale, o António Bica, o Rochinha, o Victor Aguiar e Silva, entre outros, eram os principais participantes nesse tipo de conversas. E sonhávamos acordados com a concretização desses nossos sonhos locais, com a criação de fundos perdidos para restaurar as Igrejas e as casas antigas que víamos ao abandono e em ruínas, bem como os velhos e decrépitos solares que enriqueciam a paisagem beirã. Na verdade, embora fossem privados, mereciam a intervenção financeira do Estado para indirectamente beneficiar a colectividade e constituírem verdadeiros chamarizes para os estrangeiros que nos viessem visitar. Claro que logo se levantava o problema da propriedade dos bens sujeitos a intervenções à custa do erário público. Nessa situação de melhoramentos, não deveriam os imóveis, ficar subordinados à tutela domínio público? Aí, a discussão azedava e era muito difícil raciocinar sem a carga ideológica que cada um levava inconscientemente a tiracolo. Apesar de tal, foi sempre fácil chegar a uma conclusão razoável. Os bens imóveis de valor histórico local, embora particulares, beneficiando de apoios para as essenciais obras de manutenção e de recuperação, passam a pertencer à memória colectiva, sendo necessário regulamentar essa convivência do interesse público com o interesse privado. E porquê manter os velhos proprietários na gestão do seu património? A razão parecia muito simples: a respectiva família cresceu durante gerações, à sombra das suas paredes. Logo e em princípio, são os que deviam ter mais interesse na preservação e na gestão desse património e o gosto de o mostrar em toda a sua plenitude aos possíveis visitantes. Lá vinham, a talho de foice, os exemplos das casas inglesas, visitadas por milhares de pessoas, ávidas por conhecer por dentro e por fora aqueles bem imóveis, não só as suas paredes e recheio, como os factos históricos lá ocorridos, incluindo bisbilhotices e segredos familiares de outrora, que tinham ocorrido dentro da intimidade das suas paredes. Recordo um desses palácios que tinha em exibição peças de roupa, objectos pessoais da família dos proprietários e de personalidades históricas que por lá tinham passado e até um par de meias velhas lá deixadas pela Rainha Victória e guardado religiosamente, pelos donos da casa, numa vitrina, para gáudio dos visitantes. Claro que os meus companheiros de conversa mais avançavam, sendo da opinião que esses imóveis, após as intervenções com dinheiros públicos, deviam estar abertas ao público e deviam ser cobrados bilhetes de acessos com preço baixo, para ajudar a pagar a manutenção e as estruturas necessárias, relacionada com visitas de estranhos. Sobre esta matéria, eu nada dizia, mas pensava com os meus botões, que a solução teria que ser outra, pois quem iria gastar um escudo que fosse para ir ver móveis e quadros, se bem que bons, mas vulgaríssimos de Lineu…? Apenas uma dúzia de casas, do Norte ao Sul do País, se poderia dar ao luxo de um sistema destes. Recordo bem de, certa noite, aparecer na Casa Palme, onde na altura eu vivia, o meu companheiro de sempre João Miguel Portêlo, que não conhecia bem a casa por dentro e que, motivados por este tipo de conversas, a andei a mostrar em pormenor. Ficou encantado. Daí eu colocar a questão ao meu querido amigo de infância “ Alguém daria um chavo para adquirir um bilhete para visitar esta casa? Muito simpático, apanhado nas curvas, disse logo que sim. Claro que eu não acreditava, pois havia dezenas de casas idênticas, sem nada de especial e se alguém tivesse que desembolsar um real que fosse, não seria visitada por ninguém. E na sequência das conversas anteriormente havidas, logo lhe alvitrei que mais visitantes teria uma oficina de ferrador, actividade em extinção, com visitas guiadas para assistirem ao trabalho profissional lá praticado e que encantava todos sem excepção. Não sei se acreditou na minha proposta, mas pelo menos o meu velho amigo João Miguel ficou a pensar. Claro que desta fase, passou-se a outra, discutindo-se a possibilidade da utilização das casas como locais onde se podia ficar a dormir e tomar refeições por um período pequeno de tempo. Aí sim, poderia ser um sucesso e justificação para a intervenção dos dinheiros públicos nos imóveis particulares. E estávamos mesmo a acertar na “mouche”. Mais tarde, com o turismo rural e as casas de turismo de habitação, chegámos à conclusão que tínhamos sido dos primeiros precursores a pensar nesta fundamental ideia para os interesses do turismo. O Carlos Matias, nas andanças pelo Turismo, e os que andaram pelos debates políticos sobre esta matéria, bem se valeram, como municionamento da sua argumentação, das velhas discussões do Lenteiro do Rio e quejandos, do tempo da nossa Meninice.

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Mais artigos

Tentação de Desertar, maleita que começou a contaminar muito boa gente
A Grécia, a fundadora da Democracia, e a distorção nesta feita pelos organismos europeus e partidos políticos caseiros
António Rebordão Navarro, o poeta e escritor dos tristemente abandonados dentro de si mesmo, e dos marginalizados pela sociedade
Tios, Tiozinhos e Comp. Lda.
O miserável saque de bens portugueses feito pelas tropas napoleónicas, chefiadas por Junot, e o comportamento corajoso do Poeta e Escritor Vasco Graça Moura. – 4ªparte
A lenda e o espólio da campanha – 3ªParte
O rapinanço dos bens portugueses pelas tropas napoleónicas a pretexto da Guerra Peninsular  (Parte 1 e 2)
A Revoltante indiferença internacional perante o que se passa na Nigéria- 3º Parte
E agora como remendar a actual situação? Terá chegado a eliminação física dos matadores dos jornalistas ?- 2ª Parte
Charlie ou Malhas que o diabo tece- 1ª Parte
A Famigerada Lei do Indigenato – 2ª Parte
Um Grande Senhor do Panorama Político Português – 1ª Parte
Francisco Sousa Tavares e Sophia Mello Breyner Andersen (1ª parte)
Orlando Carvalhas, um dos Gémeos de Ouro da minha juventude
A lamentável e triste saga da divisão da C.P. e da criação da Refer (Continuação)
Um Vice-rei do Norte, campeão da liberdade democrática
A lamentável e triste saga da divisão da C.P. e da criação da Refer (Continuação)
A Centenária Primeira Grande Guerra já estará esquecida pelos portugueses?
Dia Um de Novembro, Dia de Todos os Santos e o Culto dos Mortos – 2ª Parte
Um Regresso Imaginário que se transformou numa real e concreta Revisitação
Cemitérios e a sua imprescindível faceta social – 1ª parte
Vasco Graça Moura, uma explosão intelectual permanente
A defesa dos interesses portugueses, através da comunicação social – 3ª parte
Lançamento de um bom livro, que veio certificar o alto nível intelectual do seu autor
Amêijoas à portuguesa fora de portas – 2ª parte
Quando fora do território nacional vemos a influência da nossa história e da nossa gente, sentimos um profundo e legítimo orgulho – 1ª parte
A maldita influência da Moda Política praticada além fronteiras
Somos sempre uns eternos pacóvios perante o que vem lá de fora, mesmo que nos prejudique gravemente…! (2)
E como não podia deixar de ser, um toque refinado pseudo francês (5)
As Morcelas e demais Enchidos e a nossa Beira (4)
Novo cenário para esta tragicomédia, com artistas bem do nosso agrado: Os enchidos (3)
Os preliminares da “Matação” e a parte social desta função (2)
O Porquinho caseiro faz parte da família (1)
O espírito do mal em luta contra os Valores Fundamentais
O futuro das nossas Reformas e Pensões e as dúvidas sobre a sustentabilidade da Segurança Social. Quem é responsável pela actual situação?
A maldita influência da Moda Política praticada além fronteiras  (parte 1)
As frustrações do dia a dia e a violência desportiva

 

• António Moniz Palme

Nas construções sociais que alimentavam as minhas conjecturas e pensamentos de infância, bem como as inúmeras conversas com os meus amigos e companheiros de estudos, eram sempre motivo para discussão e debates profundos, a história local, o património imóvel, as tradições e costumes. Nessas conversas em família, às vezes bem ingénuas, conseguíamos despir as inevitáveis consequências do nosso pensamento ideológico e político. Aliás, sem excepção e sem as ajudas dos computadores e da Internet, sonhávamos com a atracção para a nossa terra de turistas que tinham já iniciado movimentações maciças para alguns países europeus e começavam a despontar timidamente em Portugal. Ora, todos esses factores pertencem à colectividade, concluíamos quase unanimemente. Claro que tal era pasto para conversas intermináveis, sendo chamados à colação conceitos económicos, filosóficos e políticos, sei lá mais o quê, o que podíamos arranjar para animar as hostes…!Com estes dados vindos a terreiro, começava o fandango a rodopiar na confusão do raciocínio de cada um e a cortar a meio cada tirada pomposa do parceiro, dita com ar circunspecto.

Enfim, fazíamos parte da juventude interessada na resolução dos problemas do chão natal

Ainda por cima, alinhadas as ideias, acabávamos invariavelmente por ter uma visão muito especial sobre o património edificado, quer público quer privado, sobre o meio ambiente, a paisagem e o necessário comportamento de regeneração dos meios energéticos. Na altura, tendo fundamentalmente por finalidade a satisfação dos interesses imediatos da comunidade regional, mas nunca perdendo de vista, como já referi, a nascente indústria de turismo.

Todos sem excepção chegavam à conclusão que, como condição fundamental, era necessário bem conhecer profundamente o que era nosso, e não estar a falar de cor, superficialmente, muitas vezes com dados não verdadeiros ou, pelo menos, demasiado antiquados, nomeadamente sobre a paisagem e sobre o património imóvel, tanto do domínio público como do privado, como igualmente do pertencente à Igreja. E tal obrigava a pesquisar por todo o lado a sapiência que nos faltava. Satisfeitos esses objectivos, como agora disparam os futebolistas, nos órgãos de comunicação social, mal têm oportunidade para tal, será necessário investigar, estudar e descobrir a realidade e o que faz parte essencialmente da nossa memória colectiva para se poder divulgar e, principalmente, para se poder defender com unhas e dentes contra o economicismo desenfreado, a ignorância, o mau gosto e os interesses do betão armado…!

Recordo bem, de conversas com o Zé Borges, o Celso e os manos Correia de Paiva, Gui e Zé, o Zezé Vasconcellos bem como com os intelectuais da Ponte, nomeadamente o Manel Rocha e o Carlos Matias. E em Viseu passava-se o mesmo, embora mais longe das exigências colocadas pelos interesses do turismo. O Alexandre Lucena e Vale, o António Bica, o Rochinha, o Victor Aguiar e Silva, entre outros, eram os principais participantes nesse tipo de conversas. E sonhávamos acordados com a concretização desses nossos sonhos locais, com a criação de fundos perdidos para restaurar as Igrejas e as casas antigas que víamos ao abandono e em ruínas, bem como os velhos e decrépitos solares que enriqueciam a paisagem beirã. Na verdade, embora fossem privados, mereciam a intervenção financeira do Estado para indirectamente beneficiar a colectividade e constituírem verdadeiros chamarizes para os estrangeiros que nos viessem visitar. Claro que logo se levantava o problema da propriedade dos bens sujeitos a intervenções à custa do erário público. Nessa situação de melhoramentos, não deveriam os imóveis, ficar subordinados à tutela domínio público? Aí, a discussão azedava e era muito difícil raciocinar sem a carga ideológica que cada um levava inconscientemente a tiracolo. Apesar de tal, foi sempre fácil chegar a uma conclusão razoável. Os bens imóveis de valor histórico local, embora particulares, beneficiando de apoios para as essenciais obras de manutenção e de recuperação, passam a pertencer à memória colectiva, sendo necessário regulamentar essa convivência do interesse público com o interesse privado. E porquê manter os velhos proprietários na gestão do seu património? A razão parecia muito simples: a respectiva família cresceu durante gerações, à sombra das suas paredes. Logo e em princípio, são os que deviam ter mais interesse na preservação e na gestão desse património e o gosto de o mostrar em toda a sua plenitude aos possíveis visitantes. Lá vinham, a talho de foice, os exemplos das casas inglesas, visitadas por milhares de pessoas, ávidas por conhecer por dentro e por fora aqueles bem imóveis, não só as suas paredes e recheio, como os factos históricos lá ocorridos, incluindo bisbilhotices e segredos familiares de outrora, que tinham ocorrido dentro da intimidade das suas paredes. Recordo um desses palácios que tinha em exibição peças de roupa, objectos pessoais da família dos proprietários e de personalidades históricas que por lá tinham passado e até um par de meias velhas lá deixadas pela Rainha Victória e guardado religiosamente, pelos donos da casa, numa vitrina, para gáudio dos visitantes. Claro que os meus companheiros de conversa mais avançavam, sendo da opinião que esses imóveis, após as intervenções com dinheiros públicos, deviam estar abertas ao público e deviam ser cobrados bilhetes de acessos com preço baixo, para ajudar a pagar a manutenção e as estruturas necessárias, relacionada com visitas de estranhos. Sobre esta matéria, eu nada dizia, mas pensava com os meus botões, que a solução teria que ser outra, pois quem iria gastar um escudo que fosse para ir ver móveis e quadros, se bem que bons, mas vulgaríssimos de Lineu…? Apenas uma dúzia de casas, do Norte ao Sul do País, se poderia dar ao luxo de um sistema destes. Recordo bem de, certa noite, aparecer na Casa Palme, onde na altura eu vivia, o meu companheiro de sempre João Miguel Portêlo, que não conhecia bem a casa por dentro e que, motivados por este tipo de conversas, a andei a mostrar em pormenor. Ficou encantado. Daí eu colocar a questão ao meu querido amigo de infância “ Alguém daria um chavo para adquirir um bilhete para visitar esta casa? Muito simpático, apanhado nas curvas, disse logo que sim. Claro que eu não acreditava, pois havia dezenas de casas idênticas, sem nada de especial e se alguém tivesse que desembolsar um real que fosse, não seria visitada por ninguém. E na sequência das conversas anteriormente havidas, logo lhe alvitrei que mais visitantes teria uma oficina de ferrador, actividade em extinção, com visitas guiadas para assistirem ao trabalho profissional lá praticado e que encantava todos sem excepção. Não sei se acreditou na minha proposta, mas pelo menos o meu velho amigo João Miguel ficou a pensar. Claro que desta fase, passou-se a outra, discutindo-se a possibilidade da utilização das casas como locais onde se podia ficar a dormir e tomar refeições por um período pequeno de tempo. Aí sim, poderia ser um sucesso e justificação para a intervenção dos dinheiros públicos nos imóveis particulares. E estávamos mesmo a acertar na “mouche”. Mais tarde, com o turismo rural e as casas de turismo de habitação, chegámos à conclusão que tínhamos sido dos primeiros precursores a pensar nesta fundamental ideia para os interesses do turismo. O Carlos Matias, nas andanças pelo Turismo, e os que andaram pelos debates políticos sobre esta matéria, bem se valeram, como municionamento da sua argumentação, das velhas discussões do Lenteiro do Rio e quejandos, do tempo da nossa Meninice.

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Mais artigos

Tentação de Desertar, maleita que começou a contaminar muito boa gente
A Grécia, a fundadora da Democracia, e a distorção nesta feita pelos organismos europeus e partidos políticos caseiros
António Rebordão Navarro, o poeta e escritor dos tristemente abandonados dentro de si mesmo, e dos marginalizados pela sociedade
Tios, Tiozinhos e Comp. Lda.
O miserável saque de bens portugueses feito pelas tropas napoleónicas, chefiadas por Junot, e o comportamento corajoso do Poeta e Escritor Vasco Graça Moura. – 4ªparte
A lenda e o espólio da campanha – 3ªParte
O rapinanço dos bens portugueses pelas tropas napoleónicas a pretexto da Guerra Peninsular  (Parte 1 e 2)
A Revoltante indiferença internacional perante o que se passa na Nigéria- 3º Parte
E agora como remendar a actual situação? Terá chegado a eliminação física dos matadores dos jornalistas ?- 2ª Parte
Charlie ou Malhas que o diabo tece- 1ª Parte
A Famigerada Lei do Indigenato – 2ª Parte
Um Grande Senhor do Panorama Político Português – 1ª Parte
Francisco Sousa Tavares e Sophia Mello Breyner Andersen (1ª parte)
Orlando Carvalhas, um dos Gémeos de Ouro da minha juventude
A lamentável e triste saga da divisão da C.P. e da criação da Refer (Continuação)
Um Vice-rei do Norte, campeão da liberdade democrática
A lamentável e triste saga da divisão da C.P. e da criação da Refer (Continuação)
A Centenária Primeira Grande Guerra já estará esquecida pelos portugueses?
Dia Um de Novembro, Dia de Todos os Santos e o Culto dos Mortos – 2ª Parte
Um Regresso Imaginário que se transformou numa real e concreta Revisitação
Cemitérios e a sua imprescindível faceta social – 1ª parte
Vasco Graça Moura, uma explosão intelectual permanente
A defesa dos interesses portugueses, através da comunicação social – 3ª parte
Lançamento de um bom livro, que veio certificar o alto nível intelectual do seu autor
Amêijoas à portuguesa fora de portas – 2ª parte
Quando fora do território nacional vemos a influência da nossa história e da nossa gente, sentimos um profundo e legítimo orgulho – 1ª parte
A maldita influência da Moda Política praticada além fronteiras
Somos sempre uns eternos pacóvios perante o que vem lá de fora, mesmo que nos prejudique gravemente…! (2)
E como não podia deixar de ser, um toque refinado pseudo francês (5)
As Morcelas e demais Enchidos e a nossa Beira (4)
Novo cenário para esta tragicomédia, com artistas bem do nosso agrado: Os enchidos (3)
Os preliminares da “Matação” e a parte social desta função (2)
O Porquinho caseiro faz parte da família (1)
O espírito do mal em luta contra os Valores Fundamentais
O futuro das nossas Reformas e Pensões e as dúvidas sobre a sustentabilidade da Segurança Social. Quem é responsável pela actual situação?
A maldita influência da Moda Política praticada além fronteiras  (parte 1)
As frustrações do dia a dia e a violência desportiva

Redação Gazeta da Beira