Maria Santos
Desce desde a Serra da Lapa,
Sem do seu caminho se desviar!
Por lindas terras vai passando,
Seguindo o seu rumo até ao mar!
Sever é uma das suas paragens!
Pelo verde das paisagens,
O Vouga serpenteia com astúcia,
Criando únicas imagens!
Sever do Vouga,
Do conde Severi o teu nome recebeste.
Mas é o rio que te dá o apelido,
Homenagem que escolheste,
Para o rio que é teu…
E que tanto já te deu!
Cedrim, Paradela, Sever,
Couto de Esteves e Pessegueiro
Corre o rio devagar,
As águas translucidas
Muito têm para contar!
Angústias e sonhos;
Tradições e histórias;
Amores e desamores;
Costumes e memórias!
É o reflexo de um povo.
Vouga, guardas o passado e as recordações,
Mostras o presente e as suas conquistas,
Levas o futuro e as suas ambições!
Ao olhar para trás ficam as lembranças
Da roupa que ao rio vinham lavar
Cada batida nas pedras,
O trabalho e o lazer vinha misturar!
Ficam as memórias dos que o rio atravessavam,
Eram pecadores
Que lampreias encontravam
Criando autênticos sabores!
Agora vemos o rio cheio de juventude
Nas águas mergulham com alegria,
O Vouga é vida e dá vida,
A todos refresca quase que por magia!
O Vouga transformar-se
Nasceu a albufeira da Barragem,
De Ribeiradio e Ermida
E novo brilho deu à sua margem!
Já o futuro avista-se no horizonte,
Através do rio
Que visto da ponte
Parece não ter fim
E seguimos em frente sem medo de sonhar
Com o Vouga que sempre nos saberá inspirar!
Redação Gazeta da Beira
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