Termalistur fecha primeiro semestre com um prejuízo superior a 487 mil euros

Oposição preocupada, maioria garante que resultado será equilibrado até ao final do ano

A Termalistur fechou o primeiro semestre com um resultado líquido negativo de 487.105,97€. A oposição mostra-se alarmada. Pedro Mouro desvaloriza e garante que o resultado será equilibrado até ao final do ano.

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Adriano Azevedo considera que este é “um resultado preocupante”. Como explicou, “Este aumento não é justificável, quando, há um aumento significativo em despesas correntes e não há acréscimo de receitas nas Termas”.

O vereador da oposição sublinha que, “a grande carga de despesas vem agora no segundo semestre”. Como criticou, “andou-se aí com muita publicidade, andou-se aí com muitas festinhas, andou-se a apoiar muitos eventos que não tiveram qualquer efeito de continuidade em termos de progresso para o concelho.” Azevedo questionou, ainda, o facto de a loja termal na rua direita ainda estar por abrir.

“O ano ainda não está fechado”

Pedro Mouro não percebe “tanto alarmismo”, quando em anos anteriores foram verificadas “situações idênticas no primeiro semestre” e quando o “acumulado dos anos 2011, 2012 e 2013, resultou num prejuízo de mais de 900 mil euros.” O vice-presidente sublinha o facto de o primeiro semestre ter “mais meses da chamada época baixa” e garantiu que o segundo semestre “servirá para colmatar o resultado negativo do primeiro semestre. O ano ainda não está fechado, as contas serão reequilibradas, poderão ter um resultado no limiar entre o lucro e o prejuízo. Certamente, não teremos o resultado de 2013”, garantiu.

Pedro Mouro destacou ainda que o mercado do termalismo está em crise a nível nacional por um conjunto de fatores. “Houve perda do poder de compra. A somar a isso, o fim das comparticipações do Sistema Nacional de Saúde e o fim dos programas sociais do turismo sénior que tínhamos com o Inatel e que traziam muitas pessoas, sobretudo, no inverno”, recordou.

O vereador com o pelouro do termalismo sublinhou ainda que o número de aquistas é, até agora, “mais ou menos o mesmo do que no ano passado” o que é preocupante é que os “aquistas querem gastar cada vez menos”. O socialista referiu, também, que apesar de o mercado termal ter encolhido, a quota de mercado das Termas de S. Pedro do Sul subiu de 30% em 2013, para 40% em 2015.Redação Gazeta da Beira

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