Seguem-se 100 dias de festas que querem atrair milhares ao concelho

Festas do Castelo já deram “pontapé de saída”

No passado dia 8 de maio arrancaram as Festas do Castelo que se vão prolongar até 15 de agosto. Cem dias de festas que querem atrair milhares a Vouzela. Um cartaz especial para assinalar o centenário de uma das festas mais antigas da região que, este ano, aposta na diversidade de conteúdos e no regresso às origens.

10421584_834863393258009_2064263275518142430_nExpectativas em alta para as comemorações das Festas do Castelo, em Vouzela. Uma iniciativa que, como defende Rui Ladeira procura a “valorização do território, dos produtos endógenos e a criação de produtos diferentes do contexto regional e nacional, para reforçar a marca de Vouzela enquanto concelho atrativo no que toca a eventos e enquanto promotor e impulsionador do que é o artesanato, do que são as oportunidades das empresas, das associações…”

A ambição é atrair o maior número de pessoas possível e que, quem visite Vouzela, goste e regresse. “Objetivamos atrair largas dezenas, senão, centenas de milhares de pessoas. O fundamental é que as pessoas levem daqui uma boa imagem sobre o concelho, deixem também, recursos no alojamento, no artesanato, na restauração, criem contactos com as empresas e que, acima de tudo gostem, tenham vontade de regressar, em outras oportunidades e passem a palavras a outras pessoas”, defende o Presidente da Câmara.

Quanto a números, o autarca não quis avançar com previsões relativamente ao orçamento da iniciativa. “Todo o investimento é no sentido de que haja retorno, o qual, não é só medido pela valia económica, mas, também, por aquilo que diz às pessoas. Recriar as memórias das pessoas não tem preço. Poupamos, gastamos o mínimo possível dos recursos públicos, mas nunca pomos em causa aquilo que é essencial”, salienta.

Variedade e Tradição

Ao meio dia do passado dia 8 de maio, depois do erguer do mastro e o hastear da bandeira, ouviu-se uma salva de 21 tiros. Era o início oficial das Festas do Castelo. Este ano, com um programa alargado.

No primeiro dia das comemorações, destaque, ainda, para a abertura oficial pelo Presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado e a iluminação, na ponte férrea do logótipo dos 100 anos das Festas do Castelo. Nesta estreia, houve, ainda, lugar para muita animação. Primeiro as atuações do Grupo de Ginástica de Vouzela e do Grupo de Atividades Rítmicas e expressivas, depois o Coro Mozart de Viseu e o espetáculo sincronizado de fogo, água, luz e som: “Águas Dançantes”

O Programa do Centenário promete muitas e variadas iniciativas. As atividades vão ser divulgadas mensalmente. O Festival da Vitela de Lafões, o Festival Doçaria e, claro, o Dia da Família e do emigrante, a 15 de agosto, são só alguns dos muitos exemplos.

Para além da diversidade, este programa visa recuperar uma série de tradições. Como explica Rui Ladeira, numa alusão, também à Feira do Livro, integrada nas comemorações: “Quem não tiver memória, não consegue virar a página. É, portanto, para nós, de extrema importância conseguir recriar o que de essencial marcaram os 100 anos desta Festa que tem uma marca muito própria e que persiste ao longo do tempo. Queremos, portanto, dar, aqui, a oportunidade de recriar momentos de que muitos têm saudades”.

Uma mistura entre a tradição e a modernidade que quer ser uma receita de sucesso, “visamos respeitar a memória, recriá-la e criar uma nova abordagem daquilo que cremos para o futuro”, sublinha Rui Ladeira.Redação Gazeta da Beira

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