Sapadores Florestais impedidos de trabalhar

Há mais dois meses sem viatura

Os Sapadores Florestais da Verde Lafões estão sem trabalhar há mais de dois meses. Em causa a avaria do veículo. Em declarações à Gazeta da Beira, José Carlos Almeida diz que a situação é insustentável. Em causa podem mesmo estar os postos de trabalho.

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Há mais de dois meses que os Sapadores Florestais da Verde Lafões que atuam, predominantemente no concelho de Oliveira de Frades, estão sem viatura o que os impede de trabalhar. Desde logo o problema foi comunicado ao ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas), mas até agora, ainda não há resposta. Como relata José Carlos Almeida, “Desde logo foi chamado um técnico ao local que, de facto comprovou que o veículo, em regime de comodato estava inoperacional e teria que ser substituído”.

Entretanto já passaram mais de dois meses e associação, ainda, não recebeu nenhuma informação formal do ICNF.A Verde Lafões, neste momento, ainda não tem nenhuma indicação de quando é que a viatura vai ser substituída. O problema tem trazido inúmeros problemas para a Associação que pode não aguentar esta situação por muito mais tempo. “Para além do serviço público em S. João da Serra que vamos acumulando, vemos-mos também impedidos de poder executar o nosso trabalho a particulares, apesar de termos muitos serviços agendados”, salienta o dirigente.

 

Postos de trabalho podem estar em causa

Se a situação não ser resolver rapidamente a Verde Lafões pode não ter outra solução para além de suspender os postos de trabalho. “Atualmente temos o pessoal em casa sem trabalhar e sem termos qualquer tipo de rendimento operacional será complicado aguentarmos por muito mais tempo”, lamenta José Carlos Almeida. A equipa de Sapadores Florestais da Verde Lafões foi constituída em 2004 e é formada por cinco pessoas.

 

Problema não é inédito em Lafões

No ano anterior, a Gazeta da Beira dava-lhe ocorrência de um problema semelhante. A ADRL (Associação de Desenvolvimento Rural de Lafões), depois de perder a sua viatura, em agosto de 2013, no combate a um incêndio, esteve mais de meio ano sem ser reposta. Para poderem trabalhar os sapadores tinham que usar o seu veículo particular. O ICNF acabou por atribuir uma viatura usada, a qual não se encontrava nas melhores condições de funcionamento. Pouco tempo depois, também esse veículo ficou parado. Só em dezembro de 2014, mais de um ano depois, é que este assunto foi finalmente resolvido com a atribuição de uma nova viatura a esta associação

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