Sapadores Florestais estiveram pela primeira vez em greve

De norte a sul do país foram muitas as equipas de Sapadores Florestais que, do setor público e privado, aderiram aos dois dias de greve nacional de 22 e 23 de julho.

Quiseram mostrar a todas as entidades, em especial ao Governo, que vão continuar a lutar pela concretização da carreira, do estatuto profissional e de salários mais justos, pela reforma do programa de sapador florestal e pela harmonia entre as entidades patronais e os trabalhadores assente no respeito pelos seus direitos.

Segundo o Sindicato da Proteção Civil, esta jornada de luta mostrou que “é possível profissionalizar os sapadores florestais tornando-os numa força indispensável ao trabalho executado na nossa floresta.”

É cada vez mais reconhecido que os Sapadores Florestais executam ações de prevenção estrutural contra incêndios, criando faixas de gestão de combustíveis que diminuem a carga presente nos solos e reduzindo a intensidade da passagem do fogo.

Em pleno período crítico assumem posições em locais estratégicos de vigilância e executam a primeira intervenção a incêndios rurais, realizando apoio ao combate, ações de rescaldo e consolidação a incêndios rurais.

É uma atividade que exige grande dedicação e esforço, frequentemente em condições adversas e perigosas que colocam em risco a saúde e a vida destes operacionais. Em todos os municípios de Lafões há equipas de Sapadores Florestais. A primeira equipa a ser constituída no país foi por iniciativa da ADRL.

Depois da reunião realizada no Ministério do Ambiente, os Sapadores Florestais aguardam que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) marque uma reunião para que, em conjunto, possam ser encontradas soluções.

29/07/2021


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