Quem tramou a Rua Direita?

questiona Bloco de Esquerda

Recentemente o Bloco de Esquerda espalhou pela Rua Direita um cartaz com a pergunta “quem tramou a Rua Direita?” O objetivo, como explica Pedro Coutinho em declarações à Gazeta da Beira passa por “chamar a atenção da população e das autoridades, nomeadamente da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia para a situação da Rua Direita”. Como defende o bloquista a Rua necessita de medidas urgentes, caso contrário, a curto prazo, pode perder totalmente o comércio. “Não podemos aceitar como uma inevitabilidade a morte da Rua Direita, as ruas de uma cidade são como os vasos sanguíneos do corpo humano se estrangularmos um vaso, isto vai ter consequências em todo o corpo”.

À pergunta “quem tramou a Rua Direita?” Pedro Coutinho responde: “o anterior executivo liderado pelo PSD que liderou o processo de requalificação” e que, como defende, só se preocupou com a “beleza” e não com a “funcionalidade” do espaço. “Deviam ter sido efetuados estudos para averiguar os impactos destas medidas”, lamenta.

Soluções

Pedro Coutinho propõe algumas sugestões imediatas para alterar a situação da Rua Direita. Por exemplo, O bloquista defende que, numa fase transitória, o trânsito deve regressar à Rua Direita e, também, a criação de três estacionamentos no Largo D. Sebastião, uma vez que considera que os estacionamentos que estão a ser criados não vão satisfazer as necessidades, já que as grandes superfícies têm um parque de estacionamento mesmo à porta.

O Bloquista acredita que a falta de estacionamento é o cerne da questão. Para isso, defende a construção de um parque de estacionamentos frontal ao edifício do Cineteatro. Ainda sobre esta matéria, Pedro Coutinho considera “completamente vergonhoso que a Câmara tenha um parque de estacionamento privativo que, muitas vezes, está ocupado em apenas um terço, sendo que os funcionários, inclusive, não respeitam as marcas de estacionamento”, assinala.

Pedro Coutinho diz que “todo o processo de planeamento e de movimentação rodoviária na cidade estão errados”, sendo necessárias revisões urgentes. O bloquista defende ainda duas paragens públicas no Interior da cidade. “É inadmissível que uma cidade com 4km não tenha uma rede de transportes públicos adequada é impossível atravessar a cidade sem ser de táxi, ou em carro próprio”, crítica.Redação Gazeta da Beira

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