Mercado Medieval em Cambra reviveu época e promoveu freguesia

Iniciativa vai passar a ser anual

Ed658_Feira-MedievalDSCN788No passado fim de semana, nos dias 12 e 13 de julho, a freguesia de Cambra acolheu mais uma edição do Mercado Medieval. Uma iniciativa que atraiu, segundo a organização, largas centenas de pessoas. O mercado Medieval é já tradição por estas terras, uma forma de reviver uma época e promover o território, que vai passar a realizar-se anualmente.

Por dois dias, Cambra recuou no tempo. Tendo com pano fundo a Torre Medieval, a freguesia reviveu essa época histórica. Trajados a rigor, com produtos inspirados na época, com as coroas como moeda de troca, mais de uma centena de pessoas recriou a Idade Média. Os desfiles medievais foram dos momentos mais aguardados. Como indica João Taborda, presidente da Associação Cultural e Recreativa de Cambra, entidade organizadora, “só a organização cedeu mais de 170 trajes, mas há muito mais pessoas vestidas a rigor, já que há muitos que têm as suas próprias roupas”. No mercado estiveram 29 expositores, vindos de vários pontos do país. “Vagas silvestres”; “talha de carnes”; “pão na pedra”; “queijarias” foram alguns do produtos e tascas que podiam ser encontrados, num Mercado em que o artesanato teve um lugar de destaque. Um balanço muito positivo e com os objetivos cumpridos. Como refere o Presidente da União de Freguesias de Cambra e Carvalhal de Vermilhas, António Ferreira da Silva, “Esta foi uma iniciativa agradável para a freguesia. Conseguimos promover o que melhor se faz em Cambra, pelo Mercado Medieval passaram largas centenas de pessoas”.

Também para João Taborda o Mercado Medieval teve saldo positivo. Um evento a continuar em anos futuros, agora, anualmente. “Este é um evento que a freguesia agarrou, gostou e quer preservar. É muito importante para a promoção de Cambra, só o facto de ser realizado no local mais bonito da freguesia, junto à Torre Medieval e de dois rios, um de cada lado, já diz muito!”.

Também Rui Ladeira falou à Gazeta da Beira e valorizou a iniciativa, “um dos eventos de maior importância na região, deste patamar”. Vestido a rigor, o Presidente da Câmara de Vouzela considera que “esta feira já ganhou uma matriz e uma imagem de marca importante naquilo que é o contexto da promoção do território, do concelho e da região.”

O autarca falou ainda da riqueza do património de Vouzela que conta com três torres medievais. Recorde-se que para além da de Cambra, existe a de Paços de Vilharigues e a de Alcofra, nas quais, como acrescenta, o município tem apostado, “quer através de restauros quer através da dinamização de várias atividades”. Uma forma de “afirmar e reafirmar aquilo que é um contexto de época”, mas também “de afirmar  o património arquitetónico de Vouzela”.Redação Gazeta da Beira

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