Mário Almeida

UM DESEJO PARA 2015

É costume começar sempre um novo ano fazendo o balanço do ano anterior.

Prefiro, no entanto, esquecer rapidamente o que passou e pensar no que aí vem estabelecendo uma lista de desejos que espero ver cumpridos no ano de 2015.

Começo pelo desejo que este novo ano traga algumas alterações na política do governo. O povo português viveu estes últimos 3 anos com grandes dificuldades, por força de acordos feitos entre o anterior governo e as instituições internacionais para nos emprestarem dinheiro para pagar salários e pensões, evitando, dessa forma, a bancarrota. Foram anos duríssimos de grande austeridade.

Agora que este período de ajustamento poderá estar a chegar ao fim é importante que o governo alivie um pouco a carteira dos portugueses e permita que todos possamos viver com um pouco mais de tranquilidade e, diria também, mais dignidade.

Aqui entronco noutro desejo para o ano que agora começa. Vamos ter eleições para o parlamento português lá mais para o outono/inverno e é importante que os eleitores tenham a lucidez de fazer uma reflexão e perceber quem nos trouxe à situação desgraçada que vivemos nos últimos anos e quem, por outro lado, tentou resolver um problema criado por outros. Que o bom senso impere na outra de colocar a cruzinha no boletim de voto!

Também em 2015 desejo um executivo municipal em S. Pedro do Sul, empenhado em trabalhar pelo concelho e sem estar permanentemente a olhar para o passado e a justificar-se com ele para não fazer aquilo que o presente exige que se faça. Acabou há muito o período de inexperiência, impreparação e desculpas! Vai sendo tempo também de alterar o discurso.

Quanto à oposição, é também meu desejo que ela comece a fazer-se sentir! A aparecer de forma mais consistente, mais insistente e mais persistente também. O PSD tem de ser capaz de sarar as suas feridas internas e pensar no futuro sem acertos de contas com o passado. Qualquer tipo de ambição pessoal deve dar lugar a um pensamento mais estratégico, inteligente e de futuro para o concelho. As ambições são legítimas mas o interesse do partido e do concelho devem estar acima de tudo.

É importante que haja uma câmara a trabalhar e uma oposição forte, a cumprir bem a sua função, apresentando propostas e denunciando erros, sem aliviar a pressão. É isso que os eleitores esperam de uns e de outros!

O meu primo Abílio costuma dizer que uma oposição forte é bom também para quem toma as decisões, na medida em que o escrutínio é mais apertado, portanto, o risco de falhar é menor. Assim ganhamos todos!

Fiquem bem!Redação Gazeta da Beira

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