Homenagem a figuras notáveis do concelho

Município de S. Pedro do Sul celebrou o feriado municipal distinguindo figuras notáveis do concelho e funcionários municipais juntamente com a apresentação do novo logotipo

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Os funcionários com mais de 25 anos de serviço foram homenageados numa cerimónia que se realizou no Cine Teatro Jaime Gralheiro e segundo o Presidente da autarquia – Vitor Figueiredo – tratou-se de um reconhecimento público de agradecimento pelo trabalho desenvolvido e pelo empenho dos funcionários.

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Ed6700_p01-Homenagem_IMG_2104As homenagens continuaram no Salão Nobre da Câmara e mais três pessoas foram distinguidas sendo filhos da terra e terem levado bem longe o nome da mesma. O Médico Dr. Manuel Guimarães da Rocha, Ortopedista que, segundo o Presidenta da Câmara ajudou gratuitamente muitos sampedrenses que foram operados em Lisboa e não levava nada às pessoas de S. Pedro do Sul que o contactavam. A apresentação deste ilustre sampedrense foi feita pelo do Dr. António Moniz Palme ao exemplar vivo do querer. E nem a fronteira virtual, na actual cidade, entre a ponte e a vila, dividiu a gratidão do lugar onde nascemos e crescemos.

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Dr. Guimarães da Rocha

Na verdade, a população da ponte regia-se por valores bem tradicionais, onde a agricultura dominava tudo e todos e onde existia uma férrea vontade de viver melhor e progredir, defendendo as suas tradições, os seus oragos e os seus vizinhos. O Dr. Guimarães da Rocha morava na Ponte de S. Pedro do Sul. Nascido a 28 de Março de 1936, em S. Pedro do Sul, partiu para o Porto, onde se licenciou em Medicina. Foi mobilizado para a Guiné, onde o seu comportamento o fez merecer uma medalha de mérito militar. Posteriormente, entrou na vida civil e especializou-se em Medicina do Trabalho, mas a sua ânsia de aprendizagem não parava. E partiu para fora do País, frequentou um estágio em Ortopedia Infantil no Hospital de Necker, em Paris e, posteriormente um outro, no Hospital Ortopédico de Berk-Plage. Já em Lisboa tirou o curso de Hidrologia Médica na Universidade da capital. Já na sua vertente cultural, nunca deixou de se interessar pela sua terra e os seus artigos na G.B. produção literária, tornaram notável a sua actividade e não deixou esquecer a história da sua terra. E, claro está, a sua faceta de investigador e de escritor manifestou-se profusamente no campo da medicina, em trabalhos apresentados em Seminários e Congressos, tanto no País como no Estrangeiro. E foi esta a personalidade multifacetada, que muito justamente a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, homenageou. Na verdade, o Dr. Guimarães da Rocha, é um dos melhores de nós e uma marca relevante da nossa geração.

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Professora Isabel Silvestre

A Professora e cantora Isabel Silvestre, uma das contempladas por representar o concelho e por o concelho se rever nela. Uma sala do pólo escolar já tem o seu nome, mas o executivo entendeu que merecia esta distinção. A apresentação desta ilustre foi feita pelo Dr.Francisco Matos e referiu que a homenageada era bem-vinda ao Salão Nobre, também seu, porque tinha sido representante do povo de Manhouce na Assembleia Municipal, quando foi Presidente da Junta de Freguesia por vários anos.

Bem vinda a esta casa Isabel Silvestre, que é a sua casa porque nela merece entrar com hinos de louvor ao mérito e se há palavra que a possa definir, essa será: – Simplicidade.

Giacometti e também Lopes Graça já tinham desvendado a riqueza dos cantares que se faziam em Manhouce e a Isabel cantava, ensaiava, pesquisava também ela, ao vivo, os efeitos das suas descobertas. A Serra da Freita é por natureza, mágica como, aliás todo o maciço da Gralheira e a sua magia torna-se um encantamento quando, aos ruídos dos trabalhos agrícolas se juntam as melodias das vozes cantadas em baixo, raso ou riba transformando as encostas dos montes em fontes sonoras que encantavam os deuses que prodigalizavam, por sua vez, boas colheitas. Além da intervenção musical integrada no Grupo de Cantares de Manhouce, o espirito empreendedor de Isabel Silvestre não parou nunca e assim surgiram divulgações mais actuais da música étnica de Manhouce. Encetou parcerias com Rão Kyao, com Vitorino, com Rui Reininho, com João Gil, um momento alto com o canto do Hino Nacional em tempo e lugar de Cerimónia de Comemoração Nacional. Isabel Silvestre soube respeitar esta faceta levando até aos Portugueses espalhados pelo Mundo, a sua música e simpatia, especialmente pela Europa, América do Sul onde, no Brasil foi soberanamente recebida. A Isabel encanta pela sua simplicidade, pelo seu calor e sorriso e principalmente por partilhar a beleza inigualável da sua forte voz, terna e cheia de doçura. Canta, cante muito porque muito nos encanta Isabel Silvestre.

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Mestre António Homem Cardoso

O Mestre António Homem Cardoso, fotógrafo oficial dos Duques de Bragança e de alguns Presidentes da República, é um profissional bastante premiado internacionalmente. Nasceu em S. Pedro do Sul e saiu da sua terra e foi apanhado de surpresa de máquina fotográfica na mão, algures em Lisboa. É muito amigo da família, dos amigos e claro da Monarquia e da Liberdade. Não precisa de coroas, nem de louros, nem de carreiras, basta-lhe ser António de nome, Homem de palavra e Cardoso de apelido e fotógrafo nas horas livres. A fotografia é uma arte do instante e tudo está ali à nossa espera, mas o António, num só instante, vê que está lá e que aquela imagem tem que fazer parte do nosso património porque pessoas, coisas e paisagens andam por aí mas nem todos somos capazes de as ver. A objectiva anda por toda a parte e os esplêndidos campos de girassol, as messes a caminho do excesso e das interrogações sem resposta, aquela leve ondulação em que o Miguel Torga viu nascer a aventura das caravelas. Fixou, em horas de oiro em pó e noutras de alucinante ardor, esse Alentejo, que também ama e que às vezes faz doar, temos que fotografá-lo e… não é fácil (escreveu Urbano Tavares Rodrigues). O António faz da fotografia uma arte e é apaixonado pelo seu trabalho, pela sua vida e pela arte do eterno. Enviar mensagens, sugerir ideias, levantar problemas, questionar e enriquecer a vida com imagens, é uma missão sofrida quase sempre, ingrata por vezes e que tem por recompensa habitual a incompreensão com que quase sempre são acolhidos os gestos de liberdade. É esta a imagem de um fotógrafo onde a imagem reflectida nasce dentro de nós. A objectiva está entre a luz e a sombra como entre os campos de alma, do coração e da razão, porque surpreendemos imagens que vos contam tudo (escreveu António Homem Cardoso).

A apresentação do homenageado foi feita pelas amigas: Catarina Rodrigues e Conceição Santos

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NOVO LOGÓTIPO da Câmara Municipal de São Pedro do Sul

Foi no Feriado Municipal, dia 29 de junho, que o executivo apresentou publicamente a nova imagem do Município.
O novo logótipo foi desenvolvido com base nas cores e linhas do brasão do Município e reúne as características de excelência do concelho: rios, águas termais, serras, natureza e património. Transmite modernidade e dinamismo, sendo de fácil leitura e memorização.
Este era um projeto antigo do executivo que pretende equiparar a imagem do Município de S. Pedro do Sul à maioria das autarquias no País, reforçando a sua visibilidade como Capital do Termalismo e unificando a imagem em toda a comunicação externa.

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Foi apresentado o novo logotipo do Município, pois a Câmara ambicionava ter uma nova imagem, espelhando o que o concelho tem.

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Água e Termas
Essência de um passado
que constrói um futuro
Modernidade. Dinamismo

Redação Gazeta da Beira

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