Flor de Mirtilo

Escola profissional de Vouzela cria novo bolo

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Vouzela está a transformar-se cada vez mais numa “terra dos doces”. Para além dos inconfundíveis pastéis que fazem as delícias de muitos e de outras iguarias adocicadas como o folar, os caladinhos, as gemas, ou os beijinhos, a vila tem agora um novo bolo que promete adoçar a boca aos mais gulosos.

Flor de Mirtilo tem como principal ingrediente o fruto silvestre que lhe dá nome

O doce chama-se flor de mirtilo e foi criado por uma professora da Escola Profissional local. É o segundo a ser lançado pelo estabelecimento de ensino no espaço de dois anos.

Em 2014 criou o alforge de S. Frei Gil e há três meses durante o Festival da Vitela de Lafões e Produtos Regionais apresentou o flor de mirtilo, que, como o nome indica, tem um formato de uma flor e é confecionado à base deste fruto silvestre já muito produzido e comercializado na região de Lafões.

O bolo, que é agridoce, leva ainda massa filo, amêndoa, ovos, farinha e água. Foi das mãos da professora Maria Cunha Rocha que já antes tinha desenvolvido o alforge que este novo doce saiu.

Aproveitando o facto de a instituição lhe colocar todos os ingredientes à disposição, decidiu de novo “inovar” e, com a ajuda dos alunos, criou o flor do mirtilo. E ao que parece não vai ficar por aqui.

Para já os dois bolos criados pela Escola Profissional de Vouzela (EPV) não se encontram à venda. Só podem ser comprados e consumidos quando a instituição participa em determinados eventos. “Somos uma instituição vocacionada para a formação e temos um grande problema que é a comercialização, mas dada a promoção destes doces que tem sido feita pela escola temos que pensar muito seriamente em comercializar e portanto futuramente temos que ter alguém só a fazer este trabalho para depois podermos vender (estes bolos) porque de facto têm tido uma procura muito grande”, afirma o diretor da EPV, José Lino Tavares.

Afastada está a hipótese de as receitas serem passadas às pastelarias locais. A escola quer ser responsável pela promoção, confeção e venda primeiro a nível local e depois em todo o território nacional. Para já “é prematuro estarmos a apontar datas”, acrescenta José Lino Tavares. (Fonte: Jornal do Centro online)

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