Casa do Povo vira espaço cultural

Santa Cruz da Trapa mais perto da cultura

Um auditório com 90 lugares, uma biblioteca com centenas de livros e uma sala de exposições. Tudo isto em Santa Cruz da Trapa. O Centro Cultural entrou em funcionamento há cerca de um mês e o balanço é bastante positivo. Um investimento superior a 175 mil euros que quer aproximar os cidadãos da cultura, ao mesmo tempo que dinamiza a freguesia.

p12_IMG_2328A Casa do Povo transformou-se num Centro de Cultura. Uma nova vida para um edifício há muito inutilizado. As obras iniciaram-se em outubro de 2013, um projeto da junta de freguesia, na ordem dos 176.924.40€, que contou com uma participação da ADRIMAG em cerca de 60%. Os objetivos passam por aproximar os cidadãos da cultura. Como defende o presidente da junta, Luís Teixeira, à Gazeta da Beira, “esta infraestrutura, tendo em conta uma vertente cultural, tem muita importância para a freguesia de Santa Cruz da Trapa. As pessoas vão ter “à porta de casa” uma oferta cultural regular e diversificada”.

Com cerca de um mês de funcionamento o balanço é bastante positivo. Como adianta o autarca, “as pessoas estão muito satisfeitas com a obra e têm aderido às iniciativas.” Uma forma de desenvolver a cultura, ao mesmo tempo que dinamizam a freguesia e o comércio local: “as pessoas não têm de sair da vila de Santa Cruz da Trapa, antes tinham que ir a S. Pedro do Sul, ou mesmo, a Viseu. Esta nova casa é uma mais-valia muito importante para a freguesia”.

Uma oferta plural

O novo Centro Cultural de Santa Cruz da Trapa aposta na diversidade. Todos os meses, este novo espaço quer abrir as portas a uma exposição diferente. Como relata a técnica responsável, Liliana Almeida. “Queremos sempre ter este espaço preenchido. Estamos abertos a todos os géneros… desde a pintura, à escultura… até coleções pessoais… dentro ou fora da terra todos podem expor gratuitamente aqui”.

Já na biblioteca estão disponíveis largas centenas de livros, um espólio literário doado por Luís César, um natural da freguesia. Paralelamente, já foram pedidas outras obras à Biblioteca Nacional.

Finalmente, o auditório com 90 lugares quer ter animação frequente. “Pelo menos todos os 15 dias”, explica Liliana Almeida. Este espaço tem,”também camarim, régie e todos os elementos necessários para receber diversas actividades, como cinema, teatro, colóquios…”. adianta. Neste primeiro mês, as iniciativas que “subiram ao placo” foram bem acolhidas pela população, a peça de teatro“Médico à Força”, do grupo de teatro da terra, já esteve em cena três vezes, sempre com sala cheia. Os próximos meses já tem vários espetáculos marcados, o Centro Cultural tem entrado em contacto com alguns grupos de teatro amador para fazer parcerias. Destaque para o espetáculo :“Arraia Miúda”, da Unversidade Sénior a 4 de outubro, e do regresso da peça “Médico à Força”, dia 19 de outubro.

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