Balneário Romano vai ser requalificado

Um milhão e novecentos mil euros já estão garantidos

O Balneário Romano das Termas de S. Pedro do Sul vai ser finalmente requalificado. Depois de mais de uma década de negociações, o processo vê finalmente luz verde. Como adiantou Francisco Matos à Gazeta da Beira, já estão garantidos um milhão e novecentos mil euros. As obras devem arrancar ainda este ano, ou, o mais tardar, no início de 2016.

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O Balneário Romano vai ser alvo de requalificação em breve. A garantia foi dada por Francisco Matos. “Definitivamente, temos um milhão e novecentos mil euros, sem ser do orçamento da câmara, para proceder à requalificação e reconstrução do Balneário Romano das Termas de S. Pedro do Sul”. O apoio vem de Fundos Comunitários.

O monumento foi considerado como prioritário a nível nacional e um monumento em risco e apto para receber obras de requalificação. Resta, agora, aguardar pelo lançamento do concurso. Segundo avança o vereador, a obra pode arrancar ainda este ano, o mais tardar no início de 2016. Tudo indica, portanto, que esta obra deve ficar concluída ainda este mandato, visto as obras, segundo os cálculos da autarquia, demorarem cerca de ano/ano e meio.

Uma obra muito importante para S. Pedro do Sul, a região e o País, considera Francisco Matos. “A nossa região ficará soberanamente beneficiada com esta obra. Em termos de monumentos recuperados, a nível nacional, ibérico e mesmo europeu, não temos nada que se assemelhe à monumentalidade deste Balneário nas Termas de S. Pedro do Sul. Repare, estamos a falar de um monumento que durante 18 séculos teve a mesma utilização, funcionou com Balneário Termal”, sublinha.

Um processo moroso de mais de uma década

Desde 2004 que a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul luta para requalificar do Balneário Romano. Um processo cheio de altos e baixos que se arrastou quase 11 anos. Em 2004 foi assinado um protocolo entre a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul e IPPAR (Instituto Português do Património Arquitetónico). O acordado foi que o Município faria o projeto para a requalificação e a reconstrução do Balneário Romano e o IPPAR faria as obras.

Em 2010, contudo, com a passagem do IPPAR para a Direção Geral do Património Cultural o protocolo foi considerado nulo. “Alegavam que o IPPAR já não existia para se poderem desligar do compromisso”, explica Francisco Matos. Mais tarde, o Município consegue reverter a situação e “anular a anulação do acordo”. O protocolo voltava a ser válido. Só em 2014, o projeto efetuado pelo arquiteto João Mendes Ribeiro é finalmente concluído e apresentado. Meses depois, chega a notícia de que o Balneário vai ser requalificado.Redação Gazeta da Beira

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